AQUI, NOTÍCIA QUENTE NÃO TEM HORA MARCADA. O JCC FAZ ATUALIZAÇÕES EM TEMPO REAL
MENU
Página Inicial
INSTITUCIONAL
Sobre a Mega Brasil
Nossos Eventos
Prêmio Personalidade
da Comunicação
Contatos
Anuncie Conosco
EDITORIAL
Vaivém
Tome Nota
Reporter JCC
Colunistas
Retratos A/Z
Sua Notícia
CULTURA
Jornais
Revistas
Leitura Dinâmica
Biblioteca Virtual
SERVIÇOS
Currículos Online
Ofereça uma Vaga
Vagas de Emprego
End. da Comunicação
Cursos / Prêmios
UTILIDADES
Links
Dúvida do Cerimonial
Clima
Transporte SP
Turismo SP
Localize-se SP
CEP
 
A Globalização das Relações Públicas e a interação com as áreas de Governo no Brasil
28/08/2003 - 17:54:13
POR FLÁVIO SCHMIDT

Esse tema não é somente global, ele é genérico e demasiado abrangente.
Para falar sobre ele é necessário separar os conceitos que o compõem. Mas antes disso, gostaria que vocês pensassem a respeito.

Afinal de contas, o que é Globalização de Relações Públicas?

A globalização de Relações Públicas implica em que para o governo?
O que tem a ver a globalização de relações públicas e a interação com as áreas de governo?

O governo sabe identificar a verdadeira função e importância de relações públicas?
Muito bem, esse é um quadro que precisamos avaliar com muito critério e cuidado, porque está havendo muita confusão a respeito do assunto atualmente.  

A globalização é um fato e tem sua própria natureza. Ela existe concretamente, é geral e abrangente. Envolve muitas áreas simultaneamente: a economia, o comércio, a política e interfere em várias outras como o meio ambiente, o social, a educação e o cultural. Mas, e a comunicação? Ela faz parte da globalização? Não, ela fez a globalização. Simplesmente porque sem a comunicação não seria possível implantar o processo de globalização.

Relações Públicas existe há muito mais tempo que a globalização. Ela é global por natureza. Parte de premissas que orientam para a visão global e estratégica, muito antes da concepção da globalização.

Quando relações públicas analisa uma organização, seja ela pública ou privada, sempre o faz de modo globalizado, avaliando todo o contexto. As interveniências existentes na relação empresa, funcionários, comunidade, sociedade ou, no caso governo, analisa as mesmas interveniências do governo com a população, com a sociedade e todos os seus segmentos.

O Governo é um caso especial nesse contexto, que precisa ser avaliado com mais critério. Historicamente, o governo tem sua própria linha de comunicação, que nem sempre se adaptou ao estilo de relações públicas. Entretanto, esse momento em que o Partido dos Trabalhadores assume o governo, a análise do estilo de comunicação toma força, porque esperava-se que a linha adotada para a comunicação social do governo PT fosse exatamente a de relações públicas.
Considerando que a filosofia do PT sempre foi a de praticar o relacionamento e consultar as bases, era de se esperar que a comunicação social do governo Lula migrasse para esse estilo, já que esse é o perfil do partido e do próprio presidente. Porém observa-se que isso não está acontecendo. Tudo indica que o presidente Lula acabará se afastando do relacionamento com o povo e, isolado no comando do país, ficará angustiado, pois está acostumado com o contato direto, que faz parte de seu estilo há mais de 20 anos.

Como poderá o governo Lula saber o que o povo deseja e espera dele, se está reforçando os princípios da comunicação de divulgação?

Como as Relações Públicas podem melhorar este cenário?

Os governantes quando assumem seus governos, como acaba de acontecer com o presidente Lula, perdem o contato direto com a população e não sabem o que o cidadão quer ou espera do governo. Nesse sentido, a pavimentação da estrada vai acontecendo sem saber o que há além da próxima curva.   

Existem técnicas próprias para alcançar tais objetivos.A comunicação do governo deve ser desenvolvida em forma de rede, de malha, como uma teia. Em qualquer ponto que seja tocada recebe e transmite estimulo imediata e simultaneamente. Todo governante deveria determinar a criação de um conceito e sua aplicação a partir de um planejamento estratégico único, que determine e defina o perfil de atuação de todas as áreas, ministérios e órgãos governamentais.  

Assim como Lula buscou um pacto social com os segmentos da sociedade, ele deverá convocar os segmentos de seu governo, onde cada um dos seus protagonistas, de alto ou médio escalão, sejam mensageiros da mensagem do presidente e de sua filosofia.

Cada um deverá ser o emissor dos interesses do governo e receptor dos anseios da população. E todas as informações devem convergir para um único setor, o de Relações Públicas, que terá a responsabilidade de interpretar e fazer acontecer, na medida certa e no momento exato, o equilíbrio entre a população e o governo federal com seus departamentos.
A mesma coisa deve ser feita pelos Estados e Municípios, porque não são diferentes em sua natureza e precisam estar alinhados a uma filosofia comum.

A mesma coisa deve ser feita pelas empresas públicas. Elas devem criar as próprias redes de relacionamento para que possam demonstrar como estão cumprindo seu papel, como estão cumprindo seu propósito.
Como o próprio nome diz, Relações Públicas é a técnica de relacionamentos com seus públicos.

A informação transmitida através de relacionamento promove a compreensão e o feedback, o conhecimento e a responsabilidade e somente isso pode gerar confiança e credibilidade.

O profissional com sensibilidade e percepção buscará compreender essas mudanças e tendências atuais, fará a análise e o diagnóstico das situações e tomará as medidas necessárias para satisfazer os interesses em comum e harmonizar as expectativas existentes.
Sensibilizará os dirigentes de organizações, os administradores públicos, para assumirem definitivamente seus papeis relevantes na sociedade. Tudo fará para  conscientizar os dirigentes de seu propósito e tornar a empresa uma entidade cidadã, cumpridora de sua responsabilidade social.

Será difícil fazer isso? Experimente. Use sua criatividade. Você vai alcançar resultados inesperados e conhecer uma satisfação diferente de trabalhar.

Busca