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Quando o assunto envolve publicidade e tecnologia, errar faz parte do jogo de aprender a lidar com o novo
Henry Wender
24/05/2017 16:37:00

Se a tecnologia está influenciando tudo, “hoje, você compra espaço publicitário em qualquer lugar do mundo a partir do computador de sua casa, sem depender de agências de publicidade”, destacou Essio Floridi, Managing Director da Tradelab Brasil, em mesa redonda com o tema “A Publicidade na Era da inteligência e tecnologia”. O evento ocorreu no segundo dia do 20º Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativa 2017, que a Mega Brasil Comunicação realiza até quinta-feira (25/05) no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo. Também palestrou Pedro Alves, líder global de marketing digital da GE (General Eletric).

Essio Florida explicou as vantagens de se optar pela mídia programática, oportunidade em que o cliente compra espaço publicitário por meio de um leilão virtual, delimitando bem o público-alvo de interesse. Para Essio, “as consultorias estão fazendo o papel das agências, e é mais produtivo economicamente para o anunciante se relacionar com públicos de maior afinidade com o seu negócio”.  Para Pedro Alves, por sua vez, para se evitar desperdício é necessário falar com o público certo. Além disso, o profissional de comunicação deve permanentemente se questionar sobre como utilizar as novas tecnologias a seu favor. “Enxergo uma grande carência de pessoas que trabalham com dados atuando junto ao pessoal do marketing”, acrescentouAlves também enxerga o momento atual como ideal para testar novas tecnologias e disse: “Como tudo é novo, podemos errar sem grandes constrangimentos porque estamos buscando acertar em um novo cenário de oportunidades”. Em paralelo, Floridi destacou que “nem tudo é apenas tecnologia ou apenas pessoas. Temos que buscar uma combinação entre ambos os elementos para obtermos sucesso”.

Um aspecto social resultante das novas tecnologias digitais não pode ser ignorado: as bolhas virtuais, ou seja, as pessoas que se identificam com uma comunidade virtual com idéias semelhantes e passam a fazer parte dessa comunidade, deixando de ter contato com outras opiniões ou outros assuntos. Pedro Alves disse que “o ambiente digital cria e alimenta bolhas e é preocupante viver nessas bolhas sem qualquer influência externa”. Essio Floridi, por sua vez, destacou que “você não tira ninguém dessa bolha para conhecer suas idéias. É preciso entrar ali se você quiser influenciar essa comunicade”. Este certamente é mais um desafio para um marketing que precisa conciliar tecnologia e inteligência para alcançar o sucesso pretendido.



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